quarta-feira, dezembro 01, 2010

Duplicar Máquinas Virtuais no Virtual Box

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O problema: você configurou uma máquina virtual com tudo instalado, ajustado e está rodando afinadíssima, 100%.
Agora você precisa criar uma nova máquina idêntica, para fins de laboratório, ou para permitir que algum membro da sua equipe trabalhe no mesmo ambiente que já está configurado.

Reinstalar toda a máquina virtual leva tempo, refazer todos os ajustes também, e afinal você virtualizou uma máquina com outro SO (Windows XP, Linux, Solaris, MacOS, FreeBSD, etc), justamente para ter a praticidade de manter a máquina virtual o mais afinada possível e economizar tempo em eventuais reinstalações, mudança de computador, etc.

A solução está em um utilitário de linha de comando que acompanha o Virtual Box, o VBoxManage. Este utilitário tem tudo o que a interface gráfica possui e mais uma penca extra de recursos, na verdade o VBoxManage explora todas as potencialidades de uma máquina virtual, leia o manual do Virtual Box e verifique tudo o que é possível fazer com o VBoxManage, acredite vale a pena.

No nosso caso em questão, duplicar a máquina virtual, mãos à obra:

Ambiente:
Host: Windows 7 Ultimate.
Guest (vm) a ser duplicada: Windows XP SP3.
Nome físico do arquivo da vm: WinXPSP3.vdi

Vamos clonar a nossa máquina virtual chamada WinXPSP3.vdi para WinXPLab.vdi, que será uma máquina laboratório.

Acesse o prompt de comando (rode como administrador), vá até o diretório em que está instalado o Virtual Box, usualmente em C:\Arquivos de programas\Oracle\VirtualBox, no prompt de comando digite:

VBoxManage clonevdi WinXPSP3.vdi WinXPLab.vdi

O VBoxManage irá iniciar o processo de clonar a máquina virtual, demora um pouco, ele vai informando o processo, no final a mensagem dever ser mais ou menos isto abaixo:

Oracle VM VirtualBox Command Line Management Interface Version 3.2.10
(C) 2005-2010 Oracle Corporation
All rights reserved.

0%…10%…20%…30%…40%…50%…60%…70%…80%…90%…100%
Clone hard disk created in format ‘VDI’. UUID: c5aa9c35-7774-4505-9163-9cdb8661844

Pronto, a sua máquina virtual está clonada, preste atenção, que nas novas versões o comando na realidade é clonehd, apesar de clonevdi funcionar também no Windows, não irá funcionar no Linux, preste também atenção que, se o seu SO Hospedeiro for Linux, este faz diferenciação entre letras maiúsculas e minúsculas (assim vboxmanage é diferente de VBoxManage).

Agora para utilizar esta nova máquina clonada, é simples, vá até o gerenciador do Virtual Box, desta vez usando a interface gráfica, crie uma nova máquina virtual (Máquina / Novo ou Ctrl N ).

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Quando o Virtual Box solicitar se você gostaria de criar um novo disco ou usar um já existente, escolha um já existente. Irá abrir uma tela para você escolher o disco, veja que não irá aparecer o clone que você criou, para que você consiga acessar, clique no botão “ACRESCENTAR”, então adicione o disco que você clonou.

Pronto, sua nova máquina virtual já está pronta.

Uma boa idéia, que eu normalmente uso, é montar uma máquina virtual enxuta, bem afinada, e manter ela como máquina mestre, e a partir dela fazer os clones para as necessidades pontuais (laboratório, verificar vírus, etc).

Bom, pessoal, espero que tenha ajudado a quem precisa duplicar suas vms.

sábado, outubro 30, 2010

Vai dar rolo!!!!!!!!!!!

image Vai dar caca, da grande!!

   Na verdade torço para estar totalmente errado e pagar o mico de queimar a língua, mas tudo o que tenho visto, lido, ouvido e que conheço sobre a Sra. Dilma Roussef, me leva a acreditar piamente que, a se confirmar a vitória dela nas urnas, estamos ferrados, teremos um período bem sombrio pela frente.
   O povo que vota nela, a maioria principalmente, não parou para pensar nem analisar onde está se metendo, parece estar achando divertido brincar de provocar o leão faminto na jaula, mas ninguém fez a volta para ver se a jaula estava trancada, e a () notícia é que sequer existe porta a ser trancada.
   Todos os sinais foram dados, nenhum dos eleitores da Sra. Dilma poderá depois reclamar e usar a desculpa de Lula : "Eu não sabia", sabia sim, assim como Lula sabia, estão ali todos os sinais, indeléveis que são, do que nos espera.
   O ruim disso tudo é que, não serão só os que votarem nela que pagarão a fatura, mas todos os brasileiros, ou pelo menos os que não fazem parte da "cumpanherada", ou seja, a maioria absoluta do povo, incluindo os que viram os sinais, entenderam o que vem pela frente, e optaram por não votar em Dilma, estes também pagarão a fatura, como se tivessem sido tão irresponsáveis quanto os outros, como se não tivessem gritado e avisado que a jaula não tinha porta.
   O PNDH 3, depois retirado dos holofotes diante da gritaria da mídia (pelo menos da midia não amestrada), continua valendo, apenas foi retirado DO PROGRAMA DE DILMA, mas continua valendo, em todas as suas cláusulas. Franklin Martins, o censor-mór da república, continua esperando, a espreita e esfregando as mãos, antevendo o gozo da vitória final.
   As intenções do foro de São Paulo, continuam valendo e a militância continua com o firme propósito de implantá-lo.
   Qual a diferença? Tiveram 8 anos para implantar e não o fizeram, diriam os que acham que a jaula tem tranca.
   Ocorre que Lula tem ascendência sobre o PT, sobre os militantes, e é raposa velha, seu objetivo é o poder e, claro, faturar unzinho para a familia e amigos, e com toda a sua história a frente do PT, consegue controlar a militância, e os movimentos à la MST.
   já Dilma é bem mais perigosa, um extremista com ideologia e com poder é o muito mais perigoso, e terá a insuflar-lhe idéias uma turma que pode querer tudo, menos liberdade e o bem do povo:
   - Zécabum Dirceu - nem precisa explicitar as falcatruas e o perigo deste senhor no governo.
   - Franklin Martins - que tem nutrido um profundo amor pelo "controle social" (leia-se censura) à imprensa, e um ódio não menos profundo pela liberdade e pela crítica, qualquer opinião que não seja elogiosa a sua turma e ao seu projeto de poder, merece ser sumariamente amordaçado, e olha com idéias bem nefastas até mesmo blogueiros e sites de internet com opiniões que não sejam pelego do governo.
   - Marco Auréio "Top Top" Garcia - Que não faz segredo para ninguém sobre suas opiniões a cerca de pessoas, órgãos ou entidades que não tenham uma opinião de servilidade canina à sua turma.
   Só para citar alguns, sem falar na turma e na ideologia do MST, Stédile e sua turma aguardam apenas o leão sair da jaula, que lembre-se não tem porta, para iniciar seu projeto de expansão, com toda a sua nefasta ideologia e métodos stanilistas.
   A militância, principalmente a turma que endeusa Castro, Chavez, Evo Morales, Ahmadinejah, terá desta feita uma força que não teve com Lula, e uma oportunidade que não irá desperdiçar de colocar em prática suas idéias.
   Somando-se isso à notória incapacidade administrativa da Sra. Dilma Roussef que, pasmem, conseguiu ser vendida como competente gestora pelo marketing, mas a Dilma do Marketing é uma coisa, a da realidade é muito, mas muito diferente.
   Por tudo isso, e mais motivos explícitos, que só não vê quem preferer ignorar, prevejo para um eventual governo Dilma um período muito sombrio e nefasto para o Brasil, com um desempenho pífio em termos de infraestrutura e economia, e um período trevoso em termos de liberdades, tanto para a imprensa quanto para os indivíduos, incluindo perseguições as mais abjetas contra tudo e todos que não forem pelegos do governo.
   E ninguém ignora isto, os que nela votam, preferem acreditar na Dilma do marketing, na Dilma inventada pela propaganda, mas sabem sim que a Dilma de verdade é outra, mas tem esperança que a jaula esteja trancada, mas a jaula está SEM PORTA!

    ESPERO COM TODA A VONTADE ESTAR TOTALMENTE ERRADO E TER QUE ESCREVER OUTRO POST ME DESCULPANDO DISTO, MAS O PROBLEMA É QUE O PRG (PARTIDO DA REALIDADE GOLPISTA) INSISTE EM DEMONSTRAR O CONTRÁRIO.

quinta-feira, agosto 19, 2010

Backup full agendado em HD Externo no Ubuntu Server 10.04

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Bom, vamos lá.

Cenário: Servidor instalado com Ubuntu 10.04 LTS Server, rede com máquinas Windows (Vista e Seven), no servidor rodando Samba como servidor de arquivos e gerenciador de impressão (Ainda com problemas para detectar os grupos secundários, mas funcionando na base da lista de usuários direto).

Problema: fazer o backup full dos arquivos do samba, agendado.

Comprei um case da Akasa, para conexão via USB, que pode receber HDs externos SATA 2,5” ou 3,5”, montei um HD de 2,5” de 160Gb, para ser o HD para guardar os backups, que era o meu antigo HD do notebook que foi trocado por outro de 750Gb, este HD está com sistema NTFS pois rodava Windows Vista, o novo agora roda Windows 7 Ultimate, nem me dei ao trabalho de formatar com ext3 ou outro sistema de unix, mantive o mesmo, só apaguei todos os dados do HD.

O case da Akasa é este aqui:

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Akasa Duo Dock, ref: AK-IC008B-BKAM, custa por volta de R$ 130,00, suporta HDs de 2,5”e 3,5”, tem conexão eSata ou USB, funciona 100% no Ubuntu.

O bixinho é bão, viu?

 


   O processo é bem simples, conecta o Akasa via USB do servidor, ele reconhece automaticamente, aí é só descobrir onde que ele conectou, no meu servidor, conectou com /dev/sdc1 pois o servidor já tem 2 HDs de 500Gb.
   Para descobrir onde está o seu HD externo, basta digitar o comando fdisk –l:
# sudo fdisk –l

   Ele vai listar as unidades conectadas, e você poderá identificar o HD, aí é só montar o dito cujo, no meu caso eu decidi chamar de akasa mesmo, para saber que é o dock que está montado:
# sudo mount /mnt/akasa /dev/sdc1

  Ok, agora o HD externo será acessível sempre via /mnt/akasa, porém teremos um problema, teremos que verificar quando o HD externo estará montado, pois isso só vai ocorrer nos dias do backup, nos outros dias o HD estará armazenado fora da empresa, lógico, mas graças ao comando mountpoint podemos verificar quando o case estiver conectado, vamos agora fazer o script para rodar o backup periódicamente:

Obs.: procurei comentar o script para facilitar a compreensão.

-----------------------------------------------------------------------------
#/bin/sh

# Para conter a data do arquivo de backup que sera gerado
DTABKP=`date +%Y-%m-%d`
# Para conter o nome do mes para o arquivo de log - vamos fazer um log por mes
MESLOG=`date +%B`

# Diretorio que deve ser origem para o backup.
DIRORIGEM="/home/rede/ServPat"

# Arquivo para gravar o log do backup
ARQLOG="/var/log/backup/bkpServPat_log.$MESLOG"

# Verifica se o case esta montado no ponto definido, ou seja
#    se o HD externo esta conectado no case via usb

if mountpoint -q /mnt/akasa
then

# A sintaxe do TAR e : tar [parametros] [-f arquivo] [-C diretorio] [arquivos...].

#Parametros:

#    * -c - cria um novo arquivo tar;
#    * -M - cria, lista ou extrai um arquivo multivolume;
#    * -p - mantem as permissoes originais do(s) arquivo(s);
#    * -r - acrescenta arquivos a um arquivo tar;
#    * -t - exibe o conteudo de um arquivo tar;
#    * -v - exibe detalhes da operacao;
#    * -w - pede confirmacao antes de cada acao;
#    * -x - extrai arquivos de um arquivo tar;
#    * -z - comprime ou extrai arquivos tar resultante com o gzip;
#    * -j - comprime ou extrai arquivos tar resultante com o bz2;
#    * -f - especifica o arquivo tar a ser usado;
#    * -C - especifica o diretorio dos arquivos a serem armazenados.
     # Compacta a pasta da rede e joga para o diretorio do HD que esta no case USB
     tar -czvf /mnt/akasa/Backups/bkpServPat_$DTABKP.tar.gz $DIRORIGEM

    # Variavel para retorno das operacoes, para pegar algum erro
    RETORNO=$?

    # SE o retono de erro != 0, esta com erro

    if [ $RETORNO != "0" ]
           then
    # Grava o LOG com o codigo do Erro encontrado

      echo "================================================" >> $ARQLOG
      echo "            ********  E R R O ********" >> $ARQLOG
      echo "Erro na gravacao do backup da rede = $RETORNO" >> $ARQLOG
      echo `date` >> $ARQLOG
      echo "================================================" >> $ARQLOG

   else
      # Senão  esta sem erro
      # Grava no log informando que esta tudo OK
      echo "================================================" >> $ARQLOG
      echo "Backup da rede esta OK" >> $ARQLOG
      echo `date` >> $ARQLOG
      echo "================================================" >> $ARQLOG

   fi

fi

     Pronto, agora é só colocar o script no cron do Linux, e voilá, é sossegado.
      Não é um sistema de backup a prova de furacões e quedas de meteoros, mas é bem seguro.

Dica: Além do webmin (o meu preferido) para administrar o servidor remotamente, uso também o putty que permite um acesso direto ao terminal do server, baixe de http://www.putty.org .

terça-feira, abril 06, 2010

Administrando seu servidor Linux via webmin

webmin-blue

Ok, você decidiu montar um servidor para a sua empresa ou para a sua casa, para as tarefas comuns de um servidor, compartilhamento de arquivos, impressoras, banco de dados, servidor web, etc.

Eu particularmente prefiro uma interface amigável para administração, não tenho problemas com linha de comando, simplesmente encontro meios mais úteis para investir meu tempo, além do que, me é muito mais agradável uma interface amigável do que a linha de comando, que por longos anos me acompanhou na administração de servidores dos mais diferentes tipos e sabores de SO.
Aqui vamos ver como administrar o servidor Linux de maneira remota, via navegador internet, com interface amigável, bonita e poderosa, de forma que mesmo que você necessite de linha de comando, pode usar via o navegador.

Mãos à obra então:

Meu servidor foi montado com o Ubuntu Linux Server 9.10, e baseado neste é que faremos esta explicação.
Primeiro, infelizmente o webmin não vem nos repositórios padronizados da distribuição do Ubuntu Server, você terá que instalar o dito cujo, e usar a linha de comando para isso, mas é muito fácil, veja abaixo:

  1. Cheque se você tem todas as bibliotecas para rodar o webmin, para fazer isto, digite o comando abaixo no prompt de comando:
    sudo apt-get instala perl libnet-ssleay-perl openssl libauthen-pam-perl libpam-runtime libio-pty-perl libmd5-perl
  2. É interessante você atualizar o repositório do APT:
    1. abra o arquivo de fontes de pacotes em /etc/apt/sources.list
    2. Adicione, no fim deste arquivo, as duas linhas a seguir:
      ## Repositório Debian Sarge do WebMin
      deb
      http://download.webmin.com/download/repository sarge contrib
  3. Atualize o APT, para isto digite o seguinte comando:
    sudo apt-get update

  4. Agora basta instalar o webmin, com o comando:
    sudo apt-get instala webmin
Depois de instalado o webmin estará disponível no diretório
/usr/share/webmin, os arquivos de configuração do webmin
junto com todos os módulos dele estarão em
/etc/webmin.

Pronto, para usar o webmin, basta digitar no seu
navegador:
https://<servidor>:10000
   10000 é a porta padrão de instalação do Webmin,
troque o <servidor> pelo nome do seu servidor
ou pelo endereço IP do mesmo.
Para acessar via internet, você deverá fazer um NAT no seu
roteador para direcionar as requisições na porta 10000 para o
servidor a ser administrado.
   Note que o protocolo padrão para acesso ao
webmin é HTTPS e não HTTP.
Nota: Quando você instalar o Ubuntu Server, o único editor de
textos que ele instala é o vi, que eu pessoalmente acho terrível,
desta maneira para editar o sources.list você pode usar o mcedit,
para instalar o mcedit, que é um editor bem melhor que o vi,
basta usar o apt-get, veja abaixo:
  sudo apt-get instala mc

sábado, abril 03, 2010

O futuro do combate ao câncer.

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Esta imagem de microscópio eletrônico mostra nano partículas entregando sua carga letal a células cancerosas.                                                [Imagem: Caltech/Swaroop Mishra] 

    Preste bem atenção, você está vendo acima o futuro do combate eficiente ao câncer, a qualquer tipo de câncer. Os pequenos pontos pretos na imagem acima são nanobots, robôs em escala de nanômetros, entregando uma carga letal para células cancerosas, e só para elas. Na verdade esta carga é um cavalo de tróia, ela irá matar a célula com câncer.
    A noticia mais incrível é que isso aí acima não é ficção, a primeira fase de testes em humanos foi um estrondoso sucesso, e o que é melhor ainda, sem efeitos colaterais.
     O exército de robôs anti-câncer foi criado no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), pela equipe do Dr. Mark Davis. De acordo com o estudo publicado na prestigiada revista científica NATURE, a equipe do Dr. Davis desenvolveu uma maneira segura, limpa e eficiente de entregar sequencias de RNAi para células cancerosas, o RNAi é a sigla para Interferência ácida ribonucléica, uma técnica que ataca genes específicos de células malignas, desabilitando funções internas destas células e matando-as.
     É como um pequeno exércitos de ultra-eficientes e bem treinados agentes especiais, que se infiltram dentro da fortaleza do inimigo, sabotando-a e fazendo com que funções vitais desta fortaleza parem de funcionar, efetivamente levando estas estruturas à morte.
    Para quem é fã de ficção científica, deve se lembrar do Dr. Leonard McCoy da série Jornada nas Estrelas, no filme de 1986 intitulado “O Retorno à Terra”, quando ele injetava em um paciente em um hospital uma dose de nanobots para curar o paciente vitima de uma doença terminal, e resolvia o problema.
    Pois é, mais uma vez a ficção antecipa a realidade.


988-Davis_nanoparticle_schematic_medium

Os pequenos robôs de ataque tem o tamanho de 70 nanômetros, são feitos com 2 polímeros e 1 proteína, que se conecta na superfície das células com câncer, e só nestas.
    Estes pequenos robôs carregam uma peça de RNA chamada de siRNA, sigla para RNA de pequena interferência (small-interfering RNA), este é que desativa a produção de uma proteína nas células com câncer, efetivamente desencadeando a morte da célula.
    O melhor de tudo é que, depois de entregar sua carga letal para a célula cancerosa, o pequeno robô se desmonta, quebrando-se em partes inofensivas que são posteriormente eliminadas pelo corpo através da urina.
   Os pequenos exércitos de nanobots podem ser injetados no paciente via injeção intravenosa, dispensando procedimentos cirúrgicos extensos e caros, uma simples injeção no consultório basta para inserir os pequenos exércitos no campo de batalha, ou seja, no corpo humano.
   Tudo isso de forma eficiente, sem nenhum efeito colateral e preservando a qualidade de vida do paciente.
   Para saber mais, visite a página do estudo na CalTech (obs: a página está em inglês, abre em nova janela).

sábado, janeiro 09, 2010

Quando se morre…

vidaMorte2

Quando se morre realmente? Quando todas as funções vitais param? Quando os aparelhos já não marcam mais nada? Quando o biiiiiiiip continuo do monitor cardíaco soa?

Esta semana pensei muito sobre isso, e concluí que se pode morrer muito antes disso, se pode passar pela vida como um espírito arrastando um cadáver. O que me fez pensar sobre isso é que assisti uma entrevista de um sujeito de 35 anos de idade, que deve ter morrido lá pelos 27, senti muita dó pelo sujeito.

  • Se morre quando o tédio e a rotina já não suscitam mais revolta, apenas conformismo.
  • Se morre quando se tem muito mais respostas do que perguntas.
  • Se morre quando julgamos que apenas o que é antigo é que é bom e que o novo é só lixo, mas também se morre quando se acha que só o novo é que é bom e o antigo é que é só lixo.
  • Se morre quando se pensa que alguém que possua apenas metade da sua idade não pode ter nada para lhe ensinar, mas também se morre quando se acha que alguém com o dobro, ou mais, também não tem nada a ensinar.
  • Se morre quando as certezas suplantaram em muito as dúvidas.
  • Se morre quando se diz “eu te amo” apenas com a boca, e não mais com o coração.
  • Se morre quando o aperto de mão é apenas um gesto, e não um compromisso.
  • Se morre quando novos amigos deixam de acontecer.
  • Se morre quando se faz sempre o mesmo caminho, sem explorar novos lugares, novas cores.
  • Se morre quando o comodismo impede de fazer novos planos.
  • Se morre quando se ri cada vez menos, mas se lamenta cada vez mais.

   Enfim, se morre de muitas maneiras, ainda em vida, pode-se morrer um pouco a cada dia (como já escreveu João Cabral de Melo Neto), basta não viver, basta recusar-se ao mundo.

terça-feira, janeiro 05, 2010

É realmente uma vergonha!

microfone_email

    Todo mundo que trabalha em rádio e televisão sabe, microfone é um bicho prá lá de bandido, quando tudo o que você não quer é transmitir o que está falando, ele está lá, aberto, funcionando, esquecido e pronto para jogar para o mundo as besteiras que você falar perto dele.

   Bóris Casoy provou desta máxima ao apagar das luzes de 2009, em 31 de dezembro no encerramento do Jornal da Band, do qual ele é o âncora, dois garis de São Paulo aparecem, devidamente uniformizados, desejando um feliz 2010 ao povo brasileiro. Na volta do jornal, sem perceber que o áudio estava aberto para o mundo, Boris Casoy faz uma observação com um colega de bancada, para lá de preconceituosa: “Que merda… dois lixeiros desejando felicidades… do alto de suas vassouras… dois lixeiros… o mais baixo da escala do trabalho.

    O comentário do apresentador foi repugnante, as desculpas oferecidas e o comentário sobre as desculpas, foi pior ainda, melhor nem ter feito nada, demonstra que foram apenas desculpas protocolares, “para limpar a barra” por assim dizer, em uma entrevista à Folha de S.Paulo revela que na verdade ele apenas sente muito por o microfone estar aberto, não pelo comentário proferido, diz ele: “Foi um erro, vazou, era intervalo e supostamente os microfones estavam desligados.

    Porém tão repugnante quanto o comentário de Boris, são muitos dos artigos que estão sendo escritos condenando-o, uma grande maioria cheios das expressões preferidas dos pseudo-intelectuais e ofensas gratuitas, como “fascista” – nem ao menos esses escribas possuem a noção da exata dimensão deste termo, do contrário não o empregariam a torto e a direito. Até as críticas (justas, diga-se de passagem) que Bóris já fez ao governo Lula são desqualificadas e tratadas como recalque das elites (outro termo que estes escribas adoram usar, mas que empregam sem noção), usam o lamentável e infeliz episódio como se isso pudesse desculpar todos os desmandos, roubos e safadezas que a turma do PT, do mensalão e tantos outros safados já fez ao país, como se um único comentário infeliz apagasse todos os escândalos ocorridos na vida pública brasileira.

     Uma pequena amostra das críticas tão repugnantes quanto o fato em si: http://www.correiodobrasil.com.br/noticia.asp?c=161861 (destaque especial para os empregos de “fascistóide”, “colunistas elitistas”, “mídia hegemônica”, “oposição de direita”, “discurso raivoso”, “movimentos grevistas”, “posições imperialistas dos EUA”, e outras pérolas que pululam por todo o texto).

    Agora parece que o governo Lula e a quadrilha que infelizmente se instalou no poder devem ser desculpados de todos os roubos e desmandos, apenas porque um jornalista fez um comentário preconceituoso.

    Bem, eu não acredito nisso, e acho que uma grande parcela do povo brasileiro também não, assim como os benefícios das privatizações também não desculpam a farra e os escândalos que foi o apagar das luzes do governo FHC, um comentário infeliz de um jornalista não invalida as denúncias de corrupção e os escândalos do atual governo.

    Muito ainda hão de gritar contra as elites, os golpistas, e tantos outros termos que usam contra quem não concorda com os desmandos. Até porque no jargão destes pseudo defensores do povo, qualquer aglomerado de arruaceiros que se reúnam para tentar ir contra a propriedade privada ou os setores produtivos é chamado de “forças democráticas populares”, até os quadrilheiros facínoras do MST merecem destes pseudo-intelectuais desculpas (leia a íntegra do texto no link anterior), como se isso fosse possível.

O fato não se altera, Boris Casoy foi repugnante em seu comentário, mas também são repugnantes as invasões e assassinatos do MST, o mensalão, a roubalheira na saúde, nos orçamentos da união, a compra de votos por parte do governo, as mentiras de Lula e Dilma Roussef, o aparelhamento da máquina estatal pela quadrilha que lá se instalou (e não é só o PT), os dólares na cueca, o escândalo do mensalão de Brasília (este uma obra da oposição, provando que não precisa ser do governo ou do PT para fazer bandidagem neste país).

segunda-feira, janeiro 04, 2010

PRAZOS, PRAZOS – Como cumpri-los?

AQUA ICONS FOLDER SCHEDULED TASKS   Confesso, tenho um problema crônico com prazos, sou ruim com eles (já melhorei muito, eu era péssimo), principalmente em um área como TI, que é (mal) falada por conta do problema dos prazos.
      O que tenho feito é uma lista de tarefas, na mão mesmo, pois as do computador nenhuma funcionou para mim, sei lá por que motivo mas não funcionou. Divido as tarefas em:

  • URGENTES – são aquelas que vão te ferrar se não ficarem prontas, ou o cliente vai cancelar o serviço, ou você não vai receber e as contas vão atrasar, ou teu fígado vai ser saboreado cru pelo cliente, e que já estão atrasadas.
  • IMPORTANTES – São aquelas que se você não fizer vão te dar um problemão, tanto quanto as urgentes, mas ainda não estão atrasadas, ou seja, o garfo ainda não chegou no teu fígado.
  • NECESSÁRIAS – Aqui entram aquelas que você precisar fazer para ter alguma perspectiva de futuro (pagar a luz, aluguel, reunião com um prospect, evento para fazer contatos, etc.).
  • OUTRAS – São aquelas que você pode delegar para outras pessoas ou pode postergar por um longo período sem maiores consequências.

   Estou fazendo o seguinte, divido o dia em resolver 60% de urgentes, 25% de importantes (para que não se tornem urgentes), e divido os 15% restantes entre as necessárias e outras.

   Está dando certo, o meu problema agora é aprender a classificar as tarefas na categoria certa (rsss, nem tudo é perfeito no mundo né?). Mas não sei porque, mesmo eu sendo um cara de TI, de ter aversão à papel, só funcionou quando coloquei a lista no papel!!! Vai entender.

     O meu contador ficou feliz, disse que finalmente conseguiu fazer uma reunião comigo de mais de 30 minutos. Sinal de que as coisas estão melhorando (pelo menos para ele).